Os professores da reder estadual de Educação do Maranhão devem entrar em greve por tempo indeterminado a partir de amanhã, 1º de março. A decisão por paralisar as atividades educacionais em todo o Estado foi tomada em assembléia regional de São Luis realizada quarta-feira, (23), pela manhã, na sede da Fetiema (Praça da Bíblia).
Com a reunião de quarta-feira, somam-se 18 reuniões em que a categoria optou por paralisar suas atividades por tempo indeterminado, caso o governo estadual não demonstre disposição em negociar as políticas para aprovação e implantação do Estatuto do Educador e do Plano de Cargos Carreiras e Salários dos Trabalhadores (PCCR), razão pela qual os trabalhadores vêm buscando consenso desde 2009.
Como a direção do sindicato não concorda com a última proposta apresentada pelo governo, na qual o PCCS só seria aprovado e implementado a partir de 2012 e com percentuais de reajuste nos salários pagos de forma escalonada, até 2015, a proposta de greve foi apresentada à categoria, que vem discutindo a questão desde o dia 17, numa programação de assembléias, que encerrou no dia 26, (sábado), com a reunião de Imperatriz.No final do ano passado, o SINPROESEMMA tentou junto à Assembleia Legislativa a inclusão de recursos no orçamento de 2011. Apoiou duas emendas parlamentares, mas a base governativa rejeitou a proposição. A aprovação e aplicação do Estatuto do Educador, incluindo professores, especialistas e funcionários de escola, é um dos 22 itens da pauta de reivindicações entregue no mês de janeiro aos secretários estaduais presentes em reunião realizada em janeiro passado.
Plano de Carreiras
Segundo o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, o governo do Estado foi alertado da necessidade de implantar a carreira por meio do PCCR, mas não houve resposta para tal proposta, o que culminou com a mobilização dos trabalhadores em todo o Maranhão e a proposição de greve que já vinha sendo discutida desde o final do ano passado (2010), caso não houvesse entendimento entre as partes.
Ele explica que não há como abrir mão da implantação de um novo Estatuto do Educador e da tabela que será atualizada de acordo com o FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e da Valorização dos Profissionais da Educação), em 2011.
“A disposição dos companheiros é de enfrentar um tema de tão grande relevância que é o Piso Salarial Nacional como uma necessidade vital para a rede pública de ensino do Estado”, destacou o presidente, ao afirmar que os trabalhadores de São Luis se incorporam ao sentimento geral da categoria que é o debate com o governo.
O presidente Júlio Pinheiro declara que a direção do Sindicato está aberta ao diálogo com o governo, de forma franca e aberta. “Não fechamos as portas para o governo”, disse, ao finalizar, conclamando a todos a participar a do movimento.
Com informações do Sinproesemma
1 de março de 2011 às 12:11
O Nome disso tudo é Rosengana Sarney... basta ela estar lá em cima que começam as greves. Ela e sua laia querem o povo do Maranhão burro, pra nunca ter coragem de lutar contra ela; Mais cada povo tem o governo que merece.. Aos mais de 45% dos maranhenses que votaram contra ela na eleição passada, meus pesames; e aos mais de 50% que votaram nela, bem feito, isso é culpa de vocês...